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Agosto Lilás: entenda como identificar violência doméstica e onde procurar ajuda em SP

Publicada em: 04/08/2025 17:43 - REGIÃO BRAGANTINA

Agosto Lilás: entenda como identificar violência doméstica e onde procurar ajuda em SP

Mulheres podem denunciar as agressões em Delegacias de Defesa da Mulher, aplicativo SP Mulher Segura ou buscar ajuda e orientação por meio da Cabine Lilás

 

Mulheres vítimas de violência contam com apoio para denunciar e buscar segurança no Estado de São Paulo. Além da rede de 142 Delegacias de Defesa da Mulher territoriais e as que funcionam de forma online dentro das delegacias e plantões policiais, as moradoras de São Paulo contam ainda com a Cabine Lilás, um serviço exclusivo da Polícia Militar para atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar dentro do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).

Há também a possibilidade de registro de Boletim de Ocorrência online pelo site e também pelo aplicativo SP Mulher Segura, que concentra diferentes serviços voltados a vítimas de violência doméstica e familiar. A plataforma, disponível para os sistemas iOS e Android, facilita o registro de ocorrências e o acionamento da Polícia Militar em um único lugar.

Durante o Agosto Lilás, mês de dedicado ao combate à violência contra a mulher, o Governo de São Paulo reforça as ações de proteção. Desde o ano passado, a gestão mantém o movimento permanente SP Por Todas, que dá visibilidade às ações de proteção a elas.

Saiba como identificar violência doméstica

A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, classifica cinco tipos de violência contra a mulher: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Cada tipo possui características específicas e pode causar danos distintos à vítima. Saiba distinguir os tipos de violência e como denunciar ou pedir ajuda.

  • Violência física: qualquer ato que ofenda a integridade ou a saúde corporal da mulher. Por exemplo, espancamento, empurrões, tapas, socos, estrangulamento e sufocamento, queimaduras, cortes ou ferimentos com objetos. Neste caso, geralmente a mulher apresenta marcas visíveis no corpo, queixas de dores, hematomas frequentes, uso de roupas para esconder machucados.
  • Violência psicológica: condutas que causem dano emocional, diminuição da autoestima, controle da vida da mulher ou isolamento de seus amigos e familiares. Por exemplo, ameaças, chantagens, intimidações constantes, controle do que veste, com quem fala ou onde vai, humilhações, xingamentos, manipulação emocional. A mulher, nessa situação, apresenta medo constante, ansiedade, depressão, sentimento de culpa ou isolamento social.
  • Violência sexual: qualquer ato que force a mulher a manter relações sexuais sem consentimento ou de maneira que cause constrangimento. Por exemplo, estupro (inclusive dentro do casamento), impedir o uso de métodos contraceptivos, forçar a mulher a engravidar, abortar ou a presenciar/praticar atos sexuais contra sua vontade. Neste caso, as mulheres relatam relações forçadas, medo de intimidade, lesões genitais, sintomas de traumas físicos ou psicológicos.
  • Violência patrimonial: qualquer conduta que envolva retenção, destruição ou subtração de bens, documentos ou recursos econômicos da mulher. Por exemplo, tomar ou quebrar o celular, controlar o salário da mulher, impedir acesso ao cartão bancário ou documentos, vender ou destruir objetos pessoais sem consentimento. Neste caso, a mulher não tem controle sobre seus bens, depende economicamente do agressor ou relata sumiço de pertences.
  • Violência moral: condutas que ofendam a honra e a reputação da mulher. Por exemplo, espalhar boatos (difamação), acusar falsamente de algo (calúnia), ofensas verbais (injúria). Neste caso, a mulher sofre humilhações públicas ou de forma particular, dentro de casa.
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